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Jose? Joaquim da Cunha
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José Joaquim da Cunha O Homem que teve o arrojo de dispender num avião que ofereceu para o esforço de guerra do Brasil e que se denomina Vila de Fafe, importante quantia. Foi em Maio de 1944 que se realizou em Ituintaba a cerimónia solene do baptismo e da entrega. O snr. José Joaquim da Cunha pronunciou sentido discurso, dizendo: «Sou Português. Mas a Pátria de meus filhos é minha Pátria também». O snr Comendador Albino de Sousa Cruz, figura do mais alto prestígio da colónia portuguesa e presidente da Federação das Associações Portuguesas no Brasil, foi o padrinho do «Vila de Fafe» e, no seu discurso, inalteceu o ofertante, pondo em relêvo as suas qualidades beneméritas. José Joaquim da Cunha é natural da freguesia de Regadas, de Fafe. Vive há 54 anos no Estado de Minas e tem-se dedicado à criação de gados e à agricultura. De lá tem beneficiado as nossas casas de caridade e os pobres da sua terra. Em 1943, mandou mais um conto para o hospital, 500$00 para o asilo dos Velhos e igual quantia para os pobres de Regadas. Mas, êsse dinheiro, ainda não chegou!. É um Fafense amigo da sua terra e que faz girar pelos ares o nome de Fafe. Prometeu-nos, em carta, vir a Portugal logo que acabasse a guerra. Cá Aguardamos com um afectuoso abraço. Fonte: Almanaque Ilustrado de Fafe, 1946, p.67