Fortunato Jorge Guimarães Barateiro
Fortunato Jorge Guimarães Barateiro nasceu a 4 de Janeiro de 1835 na rua Nova do Muro (rua Nova do Comércio), na casa com número 99 a 105, de que eram proprietários os pais José Joaquim Ribeiro Jorge e D. Maria José de Sousa Jorge, negociante de couros e cabedais para calçado.
Foi baptizado na Igreja da Colegiada de de Santa Maria da Oliveira.
A 13 de Dezembro de 1844, com 13 anos de idade era caixeiro em uma loja de Fazendas brancas na praça do Toural e ali esteve até 1850, indo depois para Braga também para caixeiro.
Em 1851 embarca para a Baía e companhia de seus irmãos José Jorge e Luís Jorge, que ali havia estado e para ali se destinavam, desembarcando em 2 de Dezembro do mesmo ano para casa de seu tio mateno Domingos José de Sousa Guimarães, negociante de fazendas na rua Grade de Ferro, e seus irmãos José Luís para casa de outro seu Francisco Jorge Guimarães, que então era tenente da marinha brasileira, imediato do Vapor Thetis, que ali morava na rua do Areal.
Fez parte de diversas sociedades em que exerceu comissões importantes, tais como: redigir estatutos e nomeado para as representar...
Foi um dos reformadores do Monte-Pio dos Caixeiros para Monte-Pio da Bahia, de que foi tesoureiro ...
Prestou relevantes serviços à Sociedade Recreativa Beneficiencia Portuguesa, ... e as sociedades Recreio Literário, Literária Portuguesa, !6 de Setembro, etc.
Em 1854 estabeleceu-se por conta própria na Casa n.º 12 da Praça do Mercado, com loja de fazendas, calçado estrangeiro, roupa feita, perfumarias, objectos de moda...(...)
Em 6 de Janeiro 1868 casou-se em Braga com D. Maria Cândida Pinto do Couto Jorge, filha de António Ferreira Couto e D. Maria das Dores de Sousa e Melo Pinto Couto..
Foi um dos fundadores e principal iniciador do Banco de Guimarães. Ocupando o lugar de vice-presidente, presidiu muitas vezes à assembleia geral.
Presidente da Associação Comercial, vice-presidente do Asilo de Santa Estefânia, director do Banco Comercial de Guimarães, sub-prior da Ordem Terceira de S. Domingos, juiz perpétuo do Sacramento de Santa Marinha da Costa....
Como presidente da Associação Comercial, coube-lhe, por ocasião da visita, em 2 de Julho de 1872, a Guimarães, do Rei D. Luiz, o dever de pronunciar o discurso de recepção....(...)
Em 1876, tendo passado ao Banco Comercial de GUimarães a sua casa ali, foi residir com a família para S. Martinho de Sande, freguesia situada entre Braga e Guimarães ....onde possui quatro formosas quintas no lugar de Cima de vila.