ANTÓNIO AUGUSTO FERREIRA DE MELO E CARVALHO
António Augusto Ferreira de Melo e Carvalho, nasceu na casa do Foral, na freguesia de Moreira de Rei (Fafe) em 19 de Julho de 1838 e morreu em Lisboa em Outubro de 1891, filho do Conselheiro Joaquim Ferreira de Melo, fidalgo da casa Real, grande proprietário, e de sua mulher, D. Florinda Rosa de Carvalho e Melo.
Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1858, advogou no Porto por algum tempo. Foi eleito advogado por Fafe de 1868 a 1879 e depois foi par do Reino.
Foi também vogal do Supremo tribunal Administrativo.
Advogado de muita fama e apreciado jurisconsulto publicou: Comentário Critico Explicativo à Lei Hipotecária de 1 de Julho de 1863, Regulamento Respectivo e Leis Posteriores, Precedido de uma Introdução, Porto, 1864; Nem Tanto ao Mar nem Tanto à Terra, ou a Justa Apreciação do Casamento por Contrato Civil, Porto, 1865; Casamento in Articulo Mortis; se para a Comunhão de Bens entre os Cônjuges Basta a Cópula Anterior, ou se É Indispensável a Consumação Posterior, e qual a sua prova, Porto, 1866, [ ] e diversos artigos jurídicos na Gazeta dos Tribunais, de Lisboa, e no jornal de Jurisprudência de Coimbra.
Foi particularmente notável a polémica que sustentou no Comércio do Porto em defesa das imunidades dos parlamentares contra o projecto de lei, defendido na Revolução de Setembro, da autoria de António Rodrigues Sampaio, que estabelecia o foro comum para os crimes dos deputados.
Casou em 1867 com D. Elvira Henriqueta de Sousa Basto, filha do 2º casamento do Conde da Trindade.
O título foi-lhe concedido em vida em 1870, por D. Luís.