Biografia
Joa?o Jose? Dos Reis
Biografia
João José dos Reis Conde de S. Salvador de Matosinhos c.f Comércio e Indústria Vol. III Foi 1º Visconde e 1º Conde de São Salvador de Matosinhos João José dos Reis que nasceu em Matosinhos no dia 11 de Maio de 1820 e morreu no Rio de Janeiro em 25-X-1888. Era filho de Francisco José dos Reis e de sua mulher D. Rita Rosa Chapuz da Silva, concelho de Bouças. Francisco José dos Reis foi capitão de marinha mercante. Este ao serviço do império brasileiro como oficial honorário da armada, fazendo nessa qualidade a Guerra com o Rio da Prata, servindo sob as ordens do almirante Jacinto Roque de Sena Pereira. Terminada a guerra, veio para o país natal e serviu na armada nacional sob as ordens de D. Pedro IV, a quem em conselho lembrou o desembarque em Mindelo. Entrou nas páginas da cidade invicta, e voltou mais tarde ao Brasil, onde teve o comando do Navio D. Maria I. Como sucedeu a vários outros portugueses naquela tempo, partiu em 1833 para o Brasil, com treze anos de idade, entrando na carreira comercial, a que se consagrou com o máximo de zelo e dedicação. Oito anos mais tarde achava-se estabelecido em sociedade com o major António José do Amaral, que foi também seu sogro, concedendo-lhe a mão de sua filha D. Joaquina Maria do Amaral Reis de cuja união teve dois filhos. Em 1847 enviuvou desta senhora, e veio depois a contrair segundas núpcias com D. Henriqueta Januária da Silva Reis, tendo havido do casamento dez filhos. A sua inteligência, capacidade de trabalho e probidade breve o elevaram, em alguns anos, de empregado a patrão, fundando uma casa comercial que prosperou sob a sua direcção e que dirigiu durante mais de cinquenta anos. Foi Presidente da companhia Brasileira de Navegação a Vapor, do Banco Comercial do Rio de Janeiro e o principal fundador do Brasilian and Portuguese Bank, depois chamado English Bank of Rio de Janeiro, com a sua sede principal em Londres. Foi presidente honorário das Associações Comerciais do Porto e Lisboa, director -secretário do Banco do Brasil e da Associação Comercial do Rio de Janeiro, na qualidade de representante do comércio português. Fundou diversas companhias de seguros: Garantia, Confiança e fidelidade, além da Companhia Comércio e Lavoura. Subsidiou e protegeu numerosas instituições de caridade, tais como: o Asilo Profissional de Benemerência Portuguesa, de que foi fundador, no Rio de Janeiro; a Sociedade Portuguesa de Beneficência, na mesma cidade da qual foi presidente durante mais de 20 anos, presidente perpétuo e protector; a Sociedade Beneficente Lusitana, de Montevideu; a Caixa de Socorros D. Pedro V; os Albergues Nocturnos de Lisboa; a Oficina de S. José, no Porto etc. Fez parte, como presidente, da comissão dos hospitais criados no Rio de Janeiro, para o combate à epidemia da febre amarela, em 1873, e da comissão de socorros às vítimas das inundações em Portugal, em 1876. Foi sócio benemérito do Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, sócio correspondente da Sociedade de Geografia de Lisboa, sócio do Liceu Literário Português do Rio de Janeiro e membro da comissão consultiva do Consulado Geral de Portugal na capital brasileira. Exerceu as funções de membro da Comissão Consular adjunto ao Cônsul Geral de Portugal no Rio de Janeiro, desde a sua instalação até 31 de Dezembro de 1873. A sua bolsa esteve sempre largamente aberta para socorrer calamidades nacionais. Protegeu também com especial carinho a Confraria do Bom Jesus de Matosinhos. O governo português conferiu-lhe o Grau da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, titulo de Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Comenda da Ordem de Nossa Senhora de Jesus Cristo, título de primeiro Visconde de S. Salvador de Matosinhos e de conde, concedidos, por D. Luís, o primeiro em 1873 e o segundo pelo mesmo soberano, em 1880. Foi 2º Visconde e 2º Conde João José dos Reis Júnior, que nasceu em 1846 e cuja data da morte ignoramos, filho primogénito do 1º casamento. Foi grande negociante e proprietário no Rio de Janeiro e proprietário do Jornal O País, editado nessa capital. Era Comendador da Ordem de Cristo. Casou com D. Elisa Habbert O conde de S. Salvador de Matosinhos João José dos Reis O conde de S. Salvador de Matosinhos, João José dos Reis, nasceu em Matosinhos, aos onze dias do mês de Maio de 1820. O homem que despontava para a vida aos primeiros clarões da aurora da emancipação não podia deixar de vir fadado para a realização de actos em tudo louváveis e relacionados com o esplendor dessa luz radiante que patenteava novos horizontes ao povo faminto de justiça e de liberdade, cansado de ansiar por conforto e protecção. O nosso biografado deveu a existência a Francisco José dos Reis, que era, segundo parece, capitão de marinha mercante, e a D. Rita Rosa Capuz da Silva Reis. O seu progenitor, segundo rezaram as crónicas esteve ao serviço do império brasileiro, como oficial honorário da armada daquele país, fazendo nessa qualidade a guerra com o Rio da Prata, em que por mais de uma vez arriscou a vida e foi louvado pelos seus actos de bravura, servindo sob as ordens do almirante Jacinto Roque de Sena Pereira. Terminada a guerra, e obtendo baixa do serviço, veio para o país natal e aqui serviu na armada nacional sob as ordens de D. Pedro IV, a quem dedicou muito afecto e a quem em conselho lembrou o desembarque no continente das tropas libertadoras, contribuindo por tal modo para a frutífera empresa do Mindelo. Entrou depois nas pugnas da cidade invicta, e voltou mais tarde ao Brasil, onde teve o comando do navio Maria I. Seu filho, o nosso apreciável biografado, entrou logo nos primeiros anos da sua vida na carreira comercial, a que se consagrou com o máximo zelo e dedicação. Oito anos depois do seu início nessa prometedora senda, achava-se estabelecido em sociedade com o major António José do Amaral, que foi também seu sogro, concedendo-lhe a mão de sua filha D. Josefina Maria do Amaral Reis de cuja união teve dois filhos. Em 1847 enviuvou desta senhora, e veio depois a contrair segundas núpcias com a actual condessa de S. Salvador de Matosinhos, D. Henriqueta Januária da Silva Reis, que lhe deu dez filhos. É o nosso biografado um dos mais abastados proprietários do Brasil e Portugal. Tem exercido muitas e importantes funções e fundado muitas empresas, instituído muitas sociedades e protegido e avigorado grande número de estabelecimentos comerciais, e pios. A sua fortuna e o seu nome estão de tal modo presas a interesses alheios, principalmente no Brasil, que, se a fatalidade, que Deus tal não permita, o levasse do número dos vivos, a sua falta produziria no Brasil tão grande e importante comoção, como se faltasse o próprio Imperador, ou mais, relativamente. Vamos enumerar em seguida aquelas empresas de que sabemos é esteio importante o seu nome, a sua actividade e dedicação. Vice-director da Companhia Brasileira de navegação a vapor e do Banco Comercial do Rio de Janeiro, presidente da assembleia-geral e do conselho fiscal de muitas associações. Presidente há muitos anos, por ter sido reconduzido no seu lugar, da Sociedade Portuguesa de Beneficência do Rio de Janeiro. E notório o amor que o Conde de S. Salvador de Matosinhos consagra a esta instituição prestimosa, que tanto honra Portugal e os seus filhos dilectos residentes na capital do Império. E presidente e sócio honorário das Associações Comerciais do Porto e Lisboa. Foi director secretário do Banco do Brasil e da Associação Comercial do Rio de Janeiro, na qualidade de representante do comércio português. Muitos estabelecimentos bancários e companhias de seguros existem no Brasil, que devem à sua iniciativa sem esmorecimentos a vida que têm e prometem conservar. O nosso respeitável biografado foi o principal fundador do Brazilian, Portuguese Bank, depois English Bank of Rio de Janeiro, cuja sede é em Londres e de que existem caixas filiais em Lisboa, Porto e Rio de Janeiro. Foi também quem criou e estabeleceu as companhias de seguros, Garantia, Confiança e Fidelidade, além da companhia Comércio e Lavoura. Por ocasião de incorporar a companhia Segurança, tomou a iniciativa de propor, e obteve, auxiliado pelos seus colegas, um rateio de 5$000 reis, por acção subscrita, cujo produto total subiu à valiosa quantia de 87.500$000 reis, que foi distribuída em oito quinhões iguais por oito instituições de caridade brasileiras e portuguesas. Exerceu as funções de membro da Comissão consultiva adjunto ao Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro, desde a sua instalação até 31 de Dezembro de 1873, sendo louvado em portaria pelos relevantes serviços que nessa qualidade prestou. Outros serviços de altíssima importância se lhe devem, tais como os de ter sido Presidente fundador das Comissões Centrais portuguesas de socorros a favor das vítimas da febre-amarela, no Rio de Janeiro, e das inundações de 1876, em Portugal. É sócio benemérito do Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro, instituição que lhe merece entranhado afecto. Acerca deste estabelecimento escreveu o nosso biografado, de Londres para o Porto, a um seu amigo e ex-empregado, uma interessante carta, que apareceu no Primeiro de Janeiro de 28 de Maio último e da qual extraímos os seguintes parágrafos: A propósito de Camões: tenho grande sentimento de não poder assistir à inauguração do imponente edifício do Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, que se realiza no dia 10 de Junho próximo em comemoração do passamento do grande poeta. É um dos momentos que mais enobrecem os portugueses residentes no Rio de Janeiro. ( ) Como íamos dizendo, o nosso ilustre biografado, é sócio da caixa de socorros D. Pedro V, e da Real Associação dos Albergues Nocturnos de Lisboa e presidente da comissão coleccionadora de donativos a favor da mesma, sócio honorário da Associação Industrial do Rio de Janeiro e da Sociedade Beneficente Lusitana, em Montevideu; sócio correspondente da Sociedade de Geografia de Lisboa e faz parte da comissão instaladora da Secção da mesma sociedade no Rio de Janeiro. Quando o conselheiro Fradesso da Silveira fundou a Sociedade Auxiliadora da Indústria Fabril em Lisboa, foi ainda o nosso biografado que concorreu poderosamente para essa fundação. Os feitos exemplaríssimos de João José dos Reis durante toda a sua trabalhosa existência, tão profícuos para a humanidade em geral e especialmente para os seus compatriotas, com honra sua e do país a que pertence, fizeram com que o governo português o distinguisse em diversas datas conferindo-lhe o Grau da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, título de Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, comenda da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, título de conselho, e títulos de primeiro visconde e primeiro conde de S. Salvador de Matosinhos. Como do costume, alguém, por deferência ou gratidão para com o agraciado, fez lembrar aos governos portugueses a justiça com que lhe seriam conferidas essas graças. Nestas circunstâncias é claro que não foram os intermediários os atendidos; mas o agraciado, pelos seus altos merecimentos somente, por que de outro modo o não podia ser tão certa é a sua isenção e a sua modéstia, convicto de residirem em si outros títulos de mor valia, que são os que encerra no coração de ouro, nesse coração que só pulsa de entusiasmo por tudo quanto é grande, digno e bom. Em nosso entender cumpre ao governo português eleva-lo espontaneamente ao marquesado, visto que para tanto são as suas eminentes qualidades e os grandes benefícios com que sempre se compraz em concorrer a favor dos seus patrícios, da sua terra, e do seu país. No Brasil, onde é estimado e respeitado, onde tem praticado iguais actos de rasgada filantropia, tem o nosso biografado recebido idênticas demonstrações de justo apreço, como o atestam os graus de cavaleiro e comenda da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, e de cavaleiro, comendador e dignitário da Imperial ordem da Rosa. Possui mais o conde de S. Salvador de Matosinhos as medalhas de honra da Caixa de Socorros de D. Pedro V e de ouro da Real Associação Humanitária do Porto; e a Ordem Terceira de S. Francisco da Penitência, que lhe tem merecido valioso auxílio, mandou colocar, como preito de gratidão, o seu retrato a óleo no consistório, entre outros de beneméritos benfeitores. Todos quantos conhecem o nosso biografado fazem justiça aos seus nobres sentimentos, à sua provada e inexcedível magnanimidade, à sua incansável iniciativa em prol da instrução do povo, ao seu zelo pelo engrandecimento honroso do nome português, ao amor inquebrantável que sempre tem consagrado à sua terra natal, para cujos melhoramentos tem tido sempre aberta a sua bolsa. Do afecto que lhe consagra ainda há pouco dava irrefragável testemunho nos seguintes parágrafos da carta que acima mencionamos. Até sexta-feira, 27, se Deus o permitir e se Tamar não der em algum rochedo de Vigo, como há dois meses sucedeu ao paquete do pacífico. Preciso de repousar em Matosinhos, na minha casa, nas margens do plácido e ameno rio Leça, como o cantou o nosso Sá de Miranda, para ver se assim recupero as forças perdidas, e posso regressar ao abençoado Rio de Janeiro, onde como o afilhado sabe, tenho tudo o que me é mais caro, e negócios e assuntos que reclamam a minha presença. Não será esta, porém, a ultima vez que visite o nosso querido Portugal, se Deus não mandar o contrário. Desejo muito ver depois de terminada, aquela obra colossal do porto de Leixões, em frente ao meu Matosinhos. E porque não há-de ser assim? Meu tio, lavrador, que é o que resta da família em Portugal, e que o amigo bem conhece, está com os seus 86, e rijo como um carvalho. Ao menos, valha-nos esta ilusão. Pela nossa parte confiamos em que assim sucederá, que Deus se comprazerá em conservar por muitos anos a preciosa vida do Conde de S. Salvador de Matosinhos, permitindo-lhe admirar, como nós também o esperamos fazer, a obra monumental do porto de Leixões. Assim nós pudéssemos, como o nosso estimabilíssimo biografado, ter o coração e a bolsa postos sempre ao serviço de todos os desprotegidos e de todos os engrandecimentos da pátria. Entre as muitas e muito brilhantes qualidades que exornam o conde de S. Salvador de Matosinhos, relevam as de amigo leal, afectuoso e desinteressado. Temos disso um exemplo na estima com que sempre tem distinguido, conservando-o ao seu lado, e chamando-lhe o seu querido amigo, e seu conselheiro, ao Sr. João Vieira da Silva, bem conhecido e bem considerado jornalista, que o tem acompanhado por toda a parte, servindo-lhe de secretário e confidente. Este apreciável escritor é o representante do País, jornal que deve a sua existência ao conde de S. Salvador, que há três anos o fundou no Rio de Janeiro. Confirmam ainda tudo quanto vimos de expor acerca do nosso distinto e ilustre biografado, as homenagens repetidas, as sucessivas provas de estima e simpatia, que lhe têm justamente sido dispensadas em Portugal e no Brasil. A 6 de Outubro do ano passado verificou-se no salão principal do teatro de S. Pedro de Alcântara, no Rio de Janeiro, um grande banquete oferecido ao ilustre compatriota de que vimos falando, onde lhe foi ofertado, em nome dos seus amigos, um rico álbum apresentado pelo comendador Martins de Pinho. A essa festa esplêndida concorreu o que há de mais selecto na capital do império, e ao champanhe houve numerosos brindes, na máxima parte consagrados ao cavalheiro em honra de quem se fazia aquele banquete, o qual devia embarcar no dia imediato no paquete Gironde com destino a Portugal. Efectivamente o conde de S. Salvador de Matosinhos chegou a Lisboa no dia 21 do mesmo mês, indo hospedar-se no palacete do seu velho e particular amigo conde de Penha Longa. Por essa ocasião foi recebido por Suas Majestades, ministério, alto comércio, e pelos seus numerosos amigos, que todos à porfia timbravam em dar-lhe provas de quanto estimavam a visita à pátria de tão prestimoso cidadão. Partindo no comboio de 24 chegou ao Porto na manhã de 25, acompanhado pelos Srs. conde de Penha Longa Jaime Victor (correspondente do jornal O País do Rio de Janeiro), Manuel Vieira Borges, José de Sousa Maciel Sobrinho, Damião Ferreira Lima Pires e João Vieira da Silva. Esperavam o ilustre titular na gare, numerosas pessoas, amigos e admiradores, e uma deputação da Associação Comercial daquela cidade. Seguindo em trem para Matosinhos, era ali aguardado no adro da igreja, e apenas o honrado visitante e a comitiva entraram no templo, subiram ao ar muitas girândolas de foguetes. Às 9 horas cantou-se um Te-Deum a grande instrumental pela Capela Silvestre. Finda a cerimónia, visitou o cemitério da confraria e a capela do jazigo de seus pais; entrou na sala das sessões da confraria, onde se pronunciaram vários discursos, que agradeceu; visitou as aulas, onde era esperado pelos alunos e professores, e seguiu para sua casa em que ofereceu um magnífico almoço. Nestes oito meses da sua permanência entre nós o ilustre hóspede tem percorrido vários pontos do país, e em toda a parte assinalou a sua passagem distribuindo bizarramente largos benefícios a favor de muitas instituições e de muitos desvalidos. Abençoada seja a sua generosidade exemplaríssima em que se revela o seu magnânimo coração. Nesta proveitosa e feliz visita ao seu Portugal, o nosso benemérito biografado deixa o seu nome vinculado a dois grandes padrões de glória, cujos fundamentos lhe aprove lançar: a erecção em Matosinhos de uma estátua a João Gonçalves Zarco, filho daquela terra e descobridor das ilhas da Madeira e Porto Santo, e a fundação de uma creche também ali, a qual deverá ser inaugurada em Julho próximo. Está designado para o seu regresso ao Brasil o dia 9 do mês de Julho. Que o ilustre titular tenha uma feliz viagem e vá encontrar na sua pátria adoptiva todas as venturas e prosperidades de que é digno e a que tem jus. Muito teríamos ainda a escrever a seu respeito, mas a falta de espaço obriga-nos a fazer aqui ponto. Desculpe o ilustre biografado o deficiências do seu obscuro biógrafo. Sabe sua Exa. que lhe não tecemos louvaminhas e procuramos simplesmente prestar-lhe uma homenagem sincera e desinteressada, tão sincera o tão desinteressada quanto é certo que não temos a honra de privar com sua Exa., a quem não nos pejaríamos de dever um favor, mas de quem até agora o não recebemos nem solicitamos. E muito folgaremos de o saber outra vez em Portugal no gozo da mais invejável saúde e da mais larga prosperidade. Junho, 1887. Ayres Diniz in Galeria Photographica-Biographica Luzo-Brazileira Commercio e Industria (Vol.3, Sétimo ano, Número 93). Lisboa, 1887. Digitalização e transcrição por Isabel Ferreira Alves Fafe, Outubro de 2008.
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Joa?o Jose? Dos Reis