Emigrante
Francelino de Castro
Biografia
FRANCELINO DE CASTRO DADOS BIOGRÁFICOS Francelino de Castro, após a vinda para o Brasil, não voltou a ter contatos com a família em Portugal, até a sua morte. Durante todo o tempo em que viveu no Brasil viveu Portugal através das revistas e das transmissões do radio. Ele amava tanto Portugal que fez seus filhos amá-lo e a sua grande frustração era não ter podido nunca retornar. Francelino de Castro viveu em Salvador durante todo o tempo que esteve no Brasil. Veio acompanhado por um tio que não se sabe quem foi. Sabe-se apenas que veio de Portugal no navio Araguaya, com data do desembarque em 15/8/1914, no Porto de Salvador. Quando mais jovem praticou esportes. Gostava de jogar futebol e foi campeão de remo diversas vezes, pois existem as suas medalhas. Na Igreja de Santo Antonio dAlém do Carmo casou-se em 03 de setembro com a professora Georgina Andrade, nascida em 08 de fevereiro de 1910, natural da Bahia, filha do funcionário público, Américo Astolpho de Andrade e Eulália do Bonfim Andrade. Residiu em uma casa no Largo Dois de Julho, onde teve seus dois primeiros filhos, José Américo e Sonia Maria. Depois residiu na Rua Areal de Cima onde teve o terceiro filho, Ney Augusto. Morou também no Bairro do Bogarí, Itapagipe, durante pouco tempo e onde sua esposa adoeceu gravemente. Mudaram-se para a Rua do Carro, Bairro de Nazaré, onde residia seu sogro e família e onde ela veio a falecer. Era apaixonado pela sua esposa e chorou a sua ausência durante toda a sua vida. Criou os três filhos com a ajuda da família da falecida esposa. Foi pai estremado e amoroso. Trabalhou como caixeiro viajante e vendedor para a firma do português Adriano Fernandes Ltda. A esse serviço viajou pelo interior da Bahia durante muitos anos, o que o debilitou fisicamente. Residiu finalmente, na Rua do Desterro, Bairro de Nazaré. Descobriu que estava com câncer no pulmão. Com a ajuda de amigos brasileiros, foi levado para São Paulo, ao Hospital Santa Catarina, na Avenida Paulista, onde não resistiu à cirurgia, vindo a falecer no dia 15 de março de 1966. Foi enterrado em São Paulo e posteriormente seus restos vieram para Salvador, onde estão, na tumba da família do seu sogro, na Igreja de Santana, Bairro de Nazaré. Sempre unido à colônia e participante das atividades portuguesa na Bahia, foi sócio do Hospital Português e fundou com outros amigos o Clube Português, onde tem a placa de inauguração com seu nome entre os participantes. O contacto com o Prof. Miguel Monteiro através da amiga comum Rena Farias, fez iniciar um longo percurso para sua filha Sónia, professora da Universidade Federal da Bahia, chegar até Fafe, sua terra natal. Além disso, António Simões Celestino, crítico de arte e grande amigo que viveu na Bahia durante muitos anos, volta a viver em Portugal e convida-a, através do Museu de Povoa de Lanhoso, a fazer uma exposição de gravuras. E assim foi feito. Com a liderança do Prof., Miguel foram localizados os parentes de Francelino, hoje, apenas os primos, pois os tios, irmãos do seu pai, já não existiam mais, todos mortos. Os parentes a receberam de braços abertos. Aquele encontro completou o vazio no coração da sua filha, que hoje é cidadã portuguesa. Portugal estava, definitivamente, na sua alma e no seu registro. Agradecemos a Miguel Monteiro, aquela felicidade, aquele sonho realizado. Agradecemos também a Rena Farias, bióloga do Ministério da Agricultura e a António Celestino, poeta de S.João de Rei. A eles, a gratidão da família. Francelino de Castro tem seu registro de nascimento, segundo certidão de batismo e fotocópia do Assento 20 do ano de 1902. Registrado na Conservatória do Registro Civil de Fafe, em 29/12/1998, anotado no Diário sob o no 18110 cujo texto é o seguinte: Aos vinte e nove dias do mez de Abril do ano de mil novecentos e dois nesta Igreja parochial de Sam Lourenço de Golães, concelho de Fafe, diocese de Braga, baptisei solenemente um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de Francelino e que nasceu no lugar de Cima de Villa desta freguezia às dez horas da noite do dia vinte e cinco do mez e e anno supra; filho legitimo de Francisco de Castro e Helena Peixoto naturaes recebidos e parochianos moradores no referido lugar de Cima de Villa agricultuores; neto paterno de Antonio de Castro e Joaquina Braga e materno de Manoel Lopes Peixoto e Maria de Souza. Foi padrinho Francisco Gomes Vieira de Castro solteiro agricultor e madrinha Maria de Castro solteira agricultora os quaes todos são(?) serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de lido e conferido perante os padrinhos e assigne (?) com o padrinho e a madrinha não sabe. (Assinam) o padrinho Francisco G. Vieira. O parocho Manoel de Freitas. Carteira de Identidade para Estangeiro, tirada em 5 de julho de 1941, constava natural de Fáfe e nascido em 25 Abril 1905 . Admitido em território nacional em caráter de permanência definitiva. Data do desembarque no Brasil 15/8/1914, embarcação Araguaya no Porto de Salvador. Francelino de Castro e Georgina Andrade de Castro contraíram casamento civil em 03 de setembro de 1932 (Assento na Conservatória do Regitro Civil de Fafe sob o no. 26-C/2002 Consta: No livro de registro de casamentos sob o no. 82 existente em meu poder e cartório, às fls 93 ev, consta o termo do casamento do Sr. Francelino de Castro com Georgina Francisca de Andrade que passou a chamar-se Georgina Andrade de Castro, realizado a 03 de setembro de 1932 perante o Dr. Andelo Henrique Matinelli, Juiz de Direito da Vara de Casamentos, perante testemunhas tais casados sob o regime Comunhão de Bens. A nubente: natural da Bahia, profissão professora, nascida em 08 de fevereiro de 1910, filha de Américo Astolpho de Andrade e Eulália do Bonfim Andrade. Observações: Retificação por mandado vindo do juízo da Vara de Registros Públicos da Capital em 05.06.2001, quanto ao nome do nubente Francelino de Castro, errado em alguns documentos, bem como sua data de nascimento 25 de abril 1902 e não como consta do termo. Certidão de Óbito de Francelino de Castro Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais. 17o. Subdistrito - Bela Vista São Paulo Capital. Livro C 103, às folhas 252V, sob o número 66726. Falecido no dia quinze de março de mil novecentos e sessenta e seis às 18 horas e 30 minutos no Hospital Santa Catarina, residente em Salvador Bahia, com 60 anos de idade, natural de Fafe, Portugal. Flho de Francisco de Castro e Helena de Castro, declarante o filho Ney Augusto Andrade de Castro. Não deixou bens. Era casado com Georgina Andrade de Castro. Deixou os filhos: José Américo, Sonia Maria e Ney Augusto. Certidão de Óbito de Georgina Andrade de Castro, falecida em 14 de março de 1940, às 23 horas, com trinta e um anos, casada com Francelino de Castro. Deixou três filhos: José Américo, Sonia Maria e Ney Augusto. José Américo Andrade de Castro, (falecido no ano 2000). Casado com Aurina Sarpa de Castro, com três filhas: Georgina Sarpa de Castro, tem três filhas; Luciana Sarpa de Castro, tem 2 filhos e Claudia Sarpa de Castro, tem uma filha. Sonia Maria de Castro, tem uma filha Maria Valesca de Castro Marques. Ney Augusto Andrade de Castro, casado com Lourdes Alves de Castro, tem dois filhos, Carlos Eduardo Alves de Castro e Luiz Caetano Alves de Castro, que tem uma filha
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